Reconstrução Japonesa
Ao final da 2° guerra mundial, o Japão estava devastado, todas as grandes cidades exceto Kyoto. Cerca de 500 oficiais militares cometeram suicídio logo após a rendição incondicional, e centenas de outros foram mortos por cometerem crimes de guerra.
O país perdeu todos os territórios que
foram conquistados desde 189, a escassez de suprimentos continuou por vários
anos, a população havia crescido bem, contando com 85 milhões de pessoas.
O Japão permaneceu ocupado pelos
aliados por quase 7 anos após a sua rendição, as autoridades lideradas pelos
Estados Unidos empreenderam diversas reformas políticas e sociais e fizeram uma
nova constituição em 1947 que negava ao estado o direito de reconstruir uma
força militar e resolver desacordos internacionais através da guerra.
O imperador de Kyoto pela nova
constituição perde todo o seu poder político e militar, passando a ser
considerado meramente um símbolo do estado, o sistema de aristocracia foi
abolido e em seu lugar entra uma monarquia constitucional sob o controle de um
parlamento.
A reabilitação econômica do país
torna-se uma das maiores preocupações do povo e dos lideres japoneses, com o
apoio dos Estados Unidos e de outros países, o Japão se junta a varias
organizações internacionais. Com a guerra da Coréia o Japão tem sua
oportunidade de reconstruir sua economia nacional, o Japão se torna uma das
principais potencias econômicas e políticas e forte para competir com as
maiores potencias mundiais.
A partir do começo da década de 90, o
Japão firma-se como a segunda maior potencia econômica mundial acumulando
grandes saldos no comercio exterior, principalmente nas relações comercias com
os Estados Unidos.
Reconstrução Alemã
Em maio
de 1945, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial os exércitos nazistas foram
derrotados pelos países aliados. A Alemanha vivia um imenso vazio ideológico e político.
A trágica e aliviadora saída de Adolf Hitler do poder era seguida pela urgente
necessidade de se pensar quais partes seriam responsáveis pela reconstrução daquela
nação.
A perda
de cinco milhões de vidas durante a Segunda Guerra Mundial era somente um dos
graves traumas a serem superados. Ao mesmo tempo os países vitoriosos tornavam públicos
os crimes hediondos cometidos pelos remanescentes da alta cúpula do Estado
Nazista.
As zonas
administradas pelas nações capitalistas se juntaram dando os primeiros passos
para a criação da Republica Federal da Alemanha.
A agilidade
das negociações visava barrar a expansão da ideologia socialista pela Europa,
que tinha a porção leste e metade do território alemão politicamente
influenciado pela União Soviética.
Em Junho
de 1948, sentindo-se pressionados para entregar o restante da Alemanha os soviéticos
bloquearam todo o transito ferroviário e rodoviário que davam acesso a cidade
de Berlim.
Em resposta,
britânicos e estadunidenses formaram um corredor aéreo que conseguiu furar essa
barreira e forneceu alimentos e outros gêneros básicos para a população da área
ocidental da cidade.
Os soviéticos
promoveram a detonação experimental da sua primeira bomba nuclear. Dessa forma
o território alemão ficava dividido e o mundo via com mais clareza a construção
da ordem bipolar.
A criação
de uma nova moeda, o marco alemão, e a inserção do país na economia de mercado
simbolizavam o triunfo do projeto capitalista.
Em troca dos incentivos do bloco capitalista,
a Alemanha Ocidental organizou grandes eficientes projetos de assistência social
que trouxeram conforto a população.
Guerra Fria
Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou
seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham
idéias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que
começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Quem era melhor? Esse conflito de interesses que assustou o mundo
ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS
criticava o capitalismo.
Europa Ocidental, Canadá e Japão se aliaram aos EUA
enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria,
Iugoslávia, Romênia,
Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS.
Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem
seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo
assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria,
embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um
dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953.
Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor
do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao
espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrongà Lua.
Estas disputas continuavam para ver quem era o
melhor, atingindo inclusive a área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo,
os dois países lutavam para ver quem ganhava mais medalhas de ouro.
No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida
por todos os lados; além de ter sido separada da Áustria, ficando assim
dividida em dois países:
- Alemanha Ocidental (ou
República Federal da Alemanha – RFA) – capitalista
- Alemanha Oriental (ou
República Democrática Alemã – RDA) – governada pelos comunistas.
A antiga capital – Berlim, que se localizava no
interior da Alemanha Oriental, também ficou dividida em dois:
- Berlim Oriental (tornou-se
a capital da RDA)
- Berlim Ocidental (tornou-se
uma ilha capitalista cercada de socialismo).
A briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim
Ocidental a se reerguer e para isso investiram milhões de dólares na
reconstrução da cidade, porém enquanto Berlim Ocidental se reerguia
rapidamente, Berlim Oriental não apresentava o mesmo progresso.
Berlim Ocidental (organizada e em processo de
reconstrução) representava o capitalismo dentro de uma Alemanha socialista.
Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as comunicações
entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem cortadas. Ele
achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na outra
parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com
centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu
que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser
aceitar a situação.
Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as
pessoas começaram a comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o
capitalismo era melhor que o socialismo. Como conseqüência houve uma emigração
de pessoas muito qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental
ficava abandonada. Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a
construção de um muro isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro
de Berlim, que é considerado um dos maiores símbolos da
Guerra Fria.
Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou estabelecida a
divisão do mundo em áreas de
influência, ou seja, cada parte do planeta ficaria sob o controle de uma
das superpotências e uma não deveria interferir na zona de influência da outra.
A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de
tensão e intolerância, pois os dois sistemas (capitalista e socialista) eram
vistos da forma mais negativa possível.Os dois países possuíam armas nucleares;
porém, os dois lados estavam cientes que uma guerra naquele momento poderia
destruir o mundo. Por esta razão tentavam influenciar a humanidade tomando o
máximo de cuidado para não provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como
isso, a tensão diminuiu.
Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica, ou seja,
fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o dirigente
soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para
diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico
no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).
Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada.
Com a eleição de Ronald Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento
entre as potências.
Os americanos investiram alto no setor bélico
deflagrando a chamada “Guerra nas Estrelas”.
Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988),
em 1987, foi assinado o tratado para eliminação de armas de médio e curto
alcance (nessa época a URSS estava sob o comando de Gorbachev), causando um
alívio aos europeus, já que o acordo implicava a desativação de grande parte
das ogivas voltadas para aquele lado.
As hostilidades entre os dois países estavam quase
acabando.
A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do
mundo socialista (a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com
armamentos) e com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.
Crescimento Econômico na China
Chamada,
no passado, de "gigante adormecido", a China está acordando. Seu
rápido crescimento econômico está criando turbulências econômicas e afetando as
industrias do mundo todo.
o
surgimento da china como potencia econômica mundial está entre os mais
dramáticos acontecimentos econômicos das ultimas décadas.
de
1980 a 2004 o PIB da china registrou uma media de crescimento real de 9,5%,
tornando-a a 6° maior economia mundial. a integração do país à economia mundial
é refletida no crescimento do comercial internacional. sua participação no
comercio passou de 1% em 1980 para praticamente 6% em 2003. assim, em 2004, se
tornou a terceira maior nação a negociar em dólares, perdendo apenas para EUA e
Alemanha.
com
esse crescimento, muitos chineses saíram do estado de pobreza, mas ainda há
muitos pobres no país.
tudo
começou em 1979, quando Deng Xiaoping se tornou líder da china em 1978,
introduzindo um programa de reforma da economia que mudaria aos poucos o
funcionamento a estrutura econômica do país.
primeiro,
focaram o setor agrícola os preços
aumentaram, os impostos diminuíram as
decisões sobre a produção foram transferidas aos próprios agrícolas e não mais
ao governo.
na
década de 80, permitiram a entrada de empresas privadas para completar as
empresas estatais já existentes. algumas empresas foram autorizadas a reter uma
parcela dos lucros pelo bom desempenho.
isso
atraiu investimento e capital-estrangeiro, o que ajudou no desenvolvimento das
industrias tecnológicas e de infra-estruturas, alem de criar novos postos de
trabalho.
na
década de 90, começaram a usar modelos para novas politicas e reformas.
implementavam esses modelos em regiões especificas para avaliação antes de
implementar em todo o país, pois se não desse certo teriam pouco prejuízo.
o
país tornou-se um centro produtor regional e de industrialização para
reexportação, ou exportação de produtos já impostados.
entre
1990 e 2000 as exportações cresceram quase 300%, enquanto as importações 318%.
a
integração da economia chinesa ao comercio mundial ainda está nos primeiros
estágios, e cheia de obstáculos. para administrar esse processo são necessários
debates bilaterais e multilaterais, e as empresas de todo o mundo terão que
ajustar-se à realidade do importante crescimento chinês na economia mundial.
G8
G8 é um grupo internacional que reúne os 8
países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo. Antigamente
era G7 era os países: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França,
Itália e Canadá. Atualmente A Rússia também participa, dando assim origem ao
G8, porém a Rússia não participa de todas as reuniões.
Quando o G8 se reúnem cada representante de sua
delegação discute assuntos de escala mundial, no qual buscam resolver da melhor
forma possível para sua delegação.
Porém, o G8 é difamado por um grupo social,
geralmente integrados no movimento anti globalização, que acusam o
G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, sociais e ecologicamente
destrutivas, sem legitimidade nem transparência.
O primeiro grupo democrata a ser notado era
o G7, apenas a Rússia de fora, foi o presidente Frances Valéry Giscard que em
1975 tomou a iniciativa de reunir chefes de estados, a idéia era se reunirem e
discutirem a respeito das questões mundiais.
Depois do sucesso da cúpula em Robowllet, essas
reuniões passaram a ser anuais. Um exemplo dos assuntos discutidos é: cada um
dos membros do G8 (apresentados na cúpula de Kananaskis, Canadá em 2002)
comprometesse firmemente em favor da Africa para ajudar o
desenvolvimento do Continente. Já foram discutindo também assuntos como: contra
o terrorismo, o desenvolvimento sustentável e entre outros.
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