terça-feira, 10 de setembro de 2013

GRUPO: CAROLINE LOUBET 7, GABRIELA NASCIMENTO 13 , KIMBERLY VIANA 20, RENATA MALHERBI 26 E THUANE LOPES 28.



A ORIGEM E O CONTEÚDO DO PLANO MARCHALL.

O plano marchall foi um aprofundamento da doutrina truman, que é conhecido como programa de recuperação, e esse foi o plano que os E.U.A fez para a reconstrução dos países aliados da Europa depois da segunda guerra mundial. Essa iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos E.U.A, George Marshall.
O plano para s reconstrução foi desenvolvido em um encontro entre os participantes europeus em Julho de 1947. A URSS e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu esse plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em ação por quatro anos.
O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que anulou barreiras comerciais e criou várias instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma consequência foi a adoção de técnicas administrativas Norte-Americanas.
Os principais objetivos do Plano Marshall foram:
·        A Reconstrução material dos países capitalistas destruídos na segunda guerra mundial.
·        Recuperar e reorganizar a economia dos países capitalistas, aumentando o vínculo deles com os E.U.A, e também através das relações comerciais.
·        Conter os avanços do socialismo presente, principalmente, no leste europeu e comandado pela extinta URSS.
O Plano Marshall possibilitou, nas décadas de 1950 e 1960, a recuperação econômica de grande parte dos países beneficiados. Para os E.U.A o resultado também foi muito positivo, pois aumentou as exportações Norte-Americanas para a Europa Ocidental, e também expandiu a influência política dos E.U.A sobre a região.
Com os países capitalistas fortalecidos, ficou Mais fácil e seguro para o bloco capitalista fazer frente ao socialismo durante a Guerra fria.
             

A DIVISÃO DA ALEMANHA 

Na conferência de Potsdam, em 1945, que ocorreu após a derrota da Alemanha na segunda guerra Mundial. Foi ai que estabeleceu a divisão do território Alemão.
Que foi dividida em 1949 pelo famoso muro de Berlim. O pais foi dividido em quatro zonas de ocupação, a parte acidental foi ocupada por tropas inglesas, francesas e americanas. A parte oriental foi ocupada por tropas inglesas, francesas e americanas. A parte Oriental formada por cinco estados, que por fim se transformou em zona de ocupação soviética.
Berlim na parte do interior da zona de ocupação soviética, ela também foi dividida em quatro zonas, Berlim oriental foi ocupada pela URSS, ou seja, Rússia por estar mais próxima da URSS.
Esse fato aconteceu por que a Alemanha resolveu invadir a Rússia quando ela não estava preparada.
Sendo assim o lado oriental foi beneficiado pelos Russos e tornaram-se comunistas.
Já Berlim ocidental, pela França, Inglaterra e Estados Unidos que seriam influenciados por esses países que eram capitalistas.
Em 1949, os estados unidos do lado ocidental promoveu uma reforma monetária que criou uma nova moeda, que essa moeda desvinculava da moeda dos demais Estados orientais.
Em agosto de 1961, a URSS autorizou o governo de Walter uebricht a construir um muro, que isolava totalmente a parte ocidental da cidade e do resto do território da Alemanha oriental.
Este muro de Berlim Transformou no principal símbolo da guerra fria.
O muro de Berlim era conhecido como o muro da vergonha por dividir em dois, o mesmo pais.
Em 1989 o muro veio abaixo, depois de muitas manifestações do povo alemão e de outros países também.
               
HISTÓRIA DO COLAPSO SOCIALISTA

Os inúmeros problemas que atingiam as nações socialistas - a economia planificada, lenta e atrasada, a grande corrupção, o aumento do alcoolismo, do uso de drogas e da criminalidade - levaram à necessidade de a URSS adotar reformas econômicas e um programa de democratização da vida política e cultural.
Mikail Gorbachev assumiu a secretaria geral do Partido Comunista e, em 1986, no XXVII Congresso dos PCUS, o novo líder soviético lançou as linhas gerais das reformas que pretendia implantar na URSS. A perestroika dizia respeito às necessárias transformações na economia soviética, e a glasnost pretendia democratizar o país e tornar transparentes os atos do governo.
A perestroika permitia a entrada na URSS de mecanismos da economia de mercado para enfrentar a burocratização e a centralização e tornar as indústrias soviéticas competitivas, além de garantir o lucro em empresas privadas; a abertura parcial do mercado soviético ao capitalismo estrangeiro; a presença controlada de multinacionais; a maior autonomia de empresas estatais.
Já a glanost foi responsável pela liberalização política, pela liberdade de criação de novos partidos e pela presença de um parlamento eleito pelo voto popular.
Entre 1988 e 1991, foram vários os acontecimentos que atestaram as mudanças profundas pelas quais passava a União Soviética. O Exército Vermelho deixou o Afeganistão e a Hungria; as repúblicas bálticas - Estôoia, Letônia e Lituânia - tornaram-se independentes, assim como a Ucrânia, a Bielorrússia, a Moldávia e a Geórgia, caiu o Muro de Berlim; todos os regimes burocráticos foram derrubados.
A Alemanha foi reunificada em 1990.
A URSS vivia um paradoxo lançou o primeiro satélite artificial, fabricou satélites espiões e mísseis de alta precisão, mas não conseguiu desenvolver uma indústria automobilística com tecnologia própria, não fabricou um bom televisor e nem mesmo uma simples enceradeira que funcionasse perfeitamente.
                           

ORIGEM E FUNCIONAMENTO DA ONU

ORIGEM

O nome “Nações Unidas” criado pelo presidente dos Estados Unidos Frankim Roasevelt foi usado pela primeira vez da declaração das nações unidas de 1 de janeiro de 1942, durante a segunda guerra Mundial quando representantes de 26 nações comprometeram seus governos de continuar a lutar juntos contra o Potências do Eixo.
A união Internacional de telecomunicação foi fundada em 1874. Ambos são agora das nações unidas agências especializadas.
A conferência Internacional da paz foi realizada do Haia, para a elaboração de instrumentos para a resolução de crises pacificamente, evitar guerras e codificação regras da guerra.
A ONU entrou oficialmente em existência e 24 de outubro de 1945.

COMO FUNCIONA
ASSEMBLEIA GERAL

A assembleia geral da ONU é o principal órgão da ONU. É lá que todos os Estados-Membros da Organização (193 países) se reúnem para discutir os assuntos que afetam a vida e todos os habitantes do planeta.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA ASSEMBLEIA
·        Discutir e fazer recomendações sobre todos os assuntos em pauta da ONU.
·        Discutir questões ligadas a conflitos militares com exceção daqueles na pauta do Conselho de Segurança.
·        Discutir formas e meios para melhorar as condições de vida das crianças, dos jovens e das mulheres.
·        Discutir assuntos ligados ao desenvolvimento sustentável, meio ambiente e direitos humanos.
·        Decidir as contribuições dos Estados-Membros e como estas contribuições devem ser gastas.
·        Eleger os novos Secretários-Gerais da Organização.

O CONSELHO DE SEGURANÇA

O conselho de segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacionais. Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes, que possuem o direito a veto, Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China, e dez membros não-permanentes, eleitos pela Assembleia Geral por dois anos.  


FILME: DOUTOR FANTASTICO 

Dentre os mais variados “gêneros” cinematográficos, a comédia é um dos mais controversos. Muitos atores e diretores, por conta de seus filmes memoráveis e personagens hilariantes, acabam, por força do destino, forçando-os a ficarem presos ao gênero, não conseguindo obter o mesmo sucesso ou reconhecimento por parte do público e da crítica. Por isso, são pouquíssimos diretores que conseguiram se destacar tanto em dramas como em comédias. Stanley Kubrick, em seu sétimo filme (o segundo produzido por ele), uma adaptação do livro “Red Alert”, de Peter George, demostra todo o seu potencial para a comédia, produzindo e dirigindo um dos filmes mais sarcásticos e engraçados já feitos. Tal qual Chaplin ao satirizar Hitler em “O Grande Ditador”, o alvo da crítica ácida de Kubrick foi a Guerra Fria (e todos que participam dela). E, para dar mais brilho ao seu filme, nada melhor do que chamar o Mestre Peter Sellers mais uma vez para interpretar não um, mas TRÊS personagens.
O ano: 1945. O acontecimento: O Fim da Segunda Grande Guerra. Após seis anos de guerra, bombardeios em várias localidades (Pearl Harbor e Hiroshima – Nagasaki a frente), milhões de soldados e civis mortos, a “paz” reina novamente no mundo. O grande eixo – Alemanha e Japão á frente – é derrotado e, a partir daí, Estados Unidos e União Soviética se consolidam como principais forças mundiais – a primeira como representante do “sistema” capitalista, enquanto que a segunda representa o eixo socialista. Durante várias décadas, esses países, através de investimentos tecnológicos e de fins militares, tentam demonstrar a superioridade do seu sistema (e, por consequência, do seu país) em relação ao outro. A essa corrida pela liderança mundial e, de acordo com as duas superpotências, “manter a paz” se denominou “Guerra Fria”.
O temor de uma guerra nuclear apocalíptica consolidou-se no fim dos anos 50 com a bomba de hidrogênio e a demonstração de sua força em testes a céu aberto. Perto da bomba H, os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki foram terríveis em si, mas leves como prenúncios. Preocupado e interessado, Stanley Kubrick lê nessa época dezenas de livros sobre o tema e chega a conversar com estrategistas militares ingleses durante as filmagens de Lolita. Como resultado dessas pesquisas, Kubrick compra os direitos do romance Red Alert, de Peter George e, junto com o próprio Peter George e Terry Southern, começa a trabalhar em um roteiro. O resultado: um dos filmes mais contundentes feitos sobre o assunto, no qual Stanley Kubrick nos presenteia com uma pérola de humor negro que critica acidamente as guerras e a mediocridade dos homens por trás destas.

O filme começa com um general enlouquecido, Jack D. Ripper (Sterling Hayden), ordenando um ataque nuclear não autorizado à União Soviética. Ele tem certeza de que os comunistas estão envenenando a água potável do mundo inteiro, um boato muito comum nos EUA, durante os anos 1950. O seu imediato, Capitão Mandrake (Peter Sellers), tenta, em vão, impedir o fato. Enquanto isso, o General Turgidnson, um dos integrantes do Conselho de Guerra, é avisado do acontecido enquanto estava com a sua secretária, sendo convocado para a Sala de Guerra, onde o Presidente Muffly (Peter Sellers) o aguarda para maiores esclarecimentos, juntamente com outros integrantes do Conselho, entre eles o ex – cientista nazista Dr. Strangelove (Peter Sellers). A partir de então a história é alternada sempre em três cenários: a sala de guerra; a base militar onde o general Ripper está sitiado e o avião bombardeiro que carrega a temida bomba atômica, pilotado pelo texano Major T.J. “King” Kong (o veterano de westerns Slim Pickens). O que eles não sabem é que, caso eles bombardeiem a União Soviética, será acionada automaticamente um dispositivo de retaliação automático denominado de “A Máquina do Juízo Final” que cobrirá toda a Terra com uma nuvem radioativa durante 93 anos.

Ao ler essa sinopse, o leitor desavisado pode pensar que ocorreu um erro crasso de digitação, já que Sellers aparece interpretando três personagens diferentes. Mas não foi um erro: Kubrick, sabendo do potencial cômico do filme e, principalmente, desses personagens, fez questão de ter Peter Sellers interpretando – os, inclusive fazendo o filme nos estúdios Shepperton, em Londres, especificamente para que ele desse andamento ao seu processo de divórcio.
A caracterização de Peter Sellers desses três personagens tão distintos é impressionante. Sellers é tão genial em suas atuações que quase não percebemos que esses três personagens são interpretados pela mesma pessoa. Por exemplo, quando está representando o presidente dos EUA, sua voz é calma, controlada, porém ele sempre se apresenta tenso. Como oficial da RAF ele muda a voz e tem sotaque inglês. É desastrado, porém disciplinado, como todo inglês. Entretanto é como Dr. Fantástico que Sellers se supera, falando com sotaque alemão e preso a uma cadeira de rodas, com uma de suas mãos fazendo a referência nazista a todo o tempo, fugindo do seu controle. Sua tripla atuação, representando papéis antagônicos, significou para a indústria cinematográfica uma inovação, afinal de contas, temos momentos em que dois de seus personagens dialogam entre si, configurando desta maneira uma novidade no cinema até então. Mérito para Kubrick e Sellers. Na realidade Peter faria inicialmente quatro papéis, interpretando também o piloto do avião bombardeiro Major T.J. “King” Kong.
Outro que devemos destacar pela sua atuação é o subestimado George C. Scott como o General Turgidson, que nutre verdadeiro ódio pelos comunistas. Em sua atuação, Scott oscila com precisão cirúrgica entre o nervosismo controlado (como quando informa a Muffley o que está acontecendo, no início da crise) e a raiva histérica (que começa quando o embaixador soviético é convidado a entrar na Sala de Guerra).
Outro fato digno de nota desse filme é a ironia que o permeia durante todo o tempo. A começar pelos nomes dos personagens: há um sarcasmo sutil por trás deles. O nome Jack B. Ripper remete a Jack, o Estrupador (Jack, The Ripper); o General Turgidnson recebe esse nome em virtude de sua libido; O representante soviético que adentra a sala de guerra, o Embaixador de Sadesky, é uma referência a Sade. A ironia também se faz presente nos diálogos, resultando em inúmeros momentos cômicos inspiradíssimos como, por exemplo, na cena em que o Presidente interrompe uma briga entre Turgidson e o embaixador de Sadesky, dizendo: ‘Vocês não podem brigar aqui! Isto é a Sala de Guerra!’. Outros dois exemplos dignos de atenção envolvem as conversas entre o presidente dos EUA e o Premier Russo; além das cenas logo no início do filme envolvendo o General Ripper e o Capitão Mandrake, onde, no fundo da cena, podemos ver painéis com os dizeres “Peace is Our Profession” (Paz é a Nossa Profissão). Bastante irônico em se tratando de uma indústria que produz a Guerra. Sem falar da cena mais famosa do filme, que envolve a bomba atômica e o Major Kong, montado nela: nesta cena, temos a síntese dos soldados que seguem à risca as ordens que lhe são destinadas, sem que se façam concessões ou indagações.
Essa ironia está presente não só para criticar a guerra, mas também para criticar/ilustrar a libido masculina. Por exemplo, quando o General Turgidson é convocado as pressas para compor a mesa da Sala de Guerra, quem atende o telefonema é a sua secretária, com quem ele tem um caso, que por sua vez aparece apenas de calcinha e sutiã deitada na cama. Em paralelo, no avião bombardeiro, um local apertado e claustrofobórico um soldado folheia uma Playboy, em que a modelo da capa é justamente a secretária do general. Outra cena que ilustra isso é quando Dr. Fantástico propõe como uma das saídas para repovoar o planeta após a explosão da Máquina do Juízo Final a construção de um imenso bunker nas cavernas, onde a proporção de mulheres para homens seria de 10 para 1. Ao ouvir essa proposta, o General Turgidson, que antes olhava de forma desconfiada para o Cientista, rapidamente lança um olhar de extrema aprovação. Em outras cenas, ela é mais sutil, quando o General Ripper diz que ‘nega sua essência às mulheres’.
Temos ainda uma direção extremamente eficiente de Kubrick, que mostra ter o timing correto para as cenas envolvendo comédia (como nas conversas entre o presidente e o premier, onde ele intercala as reações do presidente e do General Turgidson), além de registrar com eficiência a imensidão da sala de Guerra, em contraste com o ambiente caustrofóbico do avião que carrega a bomba. Além disso, a sua direção demonstra também um didatismo bastante adequado quando são mostrado os procedimentos de controle e de lançamento da bomba, em que, uma vez dada a ordem pelo Major Kong, a câmera rapidamente foca o painel de controle, evidenciando o painel referente ao comando executado. Isso permite uma maior imersão do telespectador à cena, dando-o a oportunidade de se sentir dentro do avião.
O mais incrível disso tudo é que todas essas cenas funcionam tanto como crítica ferrenha às Guerras e, ainda por cima, são extremamente engraçadas dentro do seu General Turgidson, que antes olhava de forma desconfiada para o Cientista, rapidamente lança um olhar de extrema aprovação. Em outras cenas, ela é mais sutil, quando o General Ripper diz que ‘nega sua essência às mulheres’.
Temos ainda uma direção extremamente eficiente de Kubrick, que mostra ter o timing correto para as cenas envolvendo comédia (como nas conversas entre o presidente e o premier, onde ele intercala as reações do presidente e do General Turgidson), além de registrar com eficiência a imensidão da sala de Guerra, em contraste com o ambiente caustrofóbico do avião que carrega a bomba. Além disso, a sua direção demonstra também um didatismo bastante adequado quando são mostrado os procedimentos de controle e de lançamento da bomba, em que, uma vez dada a ordem pelo Major Kong, a câmera rapidamente foca o painel de controle, evidenciando o painel referente ao comando executado. Isso permite uma maior imersão do telespectador à cena, dando-o a oportunidade de se sentir dentro do avião.
O mais incrível disso tudo é que todas essas cenas funcionam tanto como crítica ferrenha às Guerras e, ainda por cima, são extremamente engraçadas dentro do seu contexto, resultando num filme cômico e, ao mesmo tempo, verdadeiramente complexo. Prova da genialidade do seu realizador, que mostra, mais uma vez, estar a frente do seu tempo, realizando um filme que mais de quarenta anos após o seu lançamento, ainda se mostra, em tempos de George Bush e sua “Guerra de Terror”, extremamente atual. A União Soviética não existe mais (assim como o Comunismo), mas a Guerra pela “Garantia da Paz” ainda continua, mostrando que, por mais que se façam alertas (e Kubrick fez o seu), a humanidade demonstra mais uma vez a característica de não aprender com os próprios erros.








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